terça-feira, 22 de junho de 2010

.Dia Amarelo.



Era um dia amarelo. Amarelo como uma foto antiga perdida no fundo da gaveta. Era amarelo e cheirava a chuva fina. Amarelo como um velho amor há muito esquecido. Era de um amarelo que lembrava café na Paulista, passeio pela Vila Madalena, chorinho na praça. Um amarelo que trazia saudade da mãe, do pai, dos irmãos. Era amarelo o dia, e era bonito. Não era triste ou melancólico, embora me desse uma sensação de solidão. Mas não... não era triste o dia... era apenas um dia amarelo.

Um comentário:

Caotizar disse...

Percebo que sua alma resplandece poesia!Muito bom!