domingo, 29 de novembro de 2009

.Falta-me!.




Falta-me...
Falta-me um ar condicionado nesse calor de Ribeirão
Falta-me o calor dele bem pertinho aqui de mim
Falta-me paciência para as 120 páginas do "Despertar"
Falta-me horas no dia..
Falta-me dias na semana...
Falta-me semanas no mes!
Falta-me tempo para escrever aqui!

Oxalá!!

Me sobra tanta falta!!!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

.Abrindo minhas manias...



Bem dizem: "cada louco com sua mania!". Em uma noite de chuva (e caos urbano!rs), sem mais nada para fazer, resolvi enumerar as minhas! Você já parou para contar quantas manias tem? Eu tenho inúmeras! Vou tentar colocá-las aqui (certamente vou desistir na metade!rs)... espero que nenhum amigo psicólogo me mande internar após ler isso!

Vamos lá:

. cobrir os ouvidos ao dormir

. apertar os dedos quando estou nervosa

. cheirar o copo antes de colocar a bebida

. "chacoalar" biscoitos antes de cada mordida

. deixar o macarrão com mais queijo ralado por último

. morder o canudo

. contar alfabeto quando tiro anel de lata do refrigerante

. fazer sempre pelo mesmo caminho

. escrever com o caderno torto (quase deitado!rs)

. tirar as ervilhas da comida

. comprar meias!

. não rasgar pacotes

. pisar só no preto/branco nas calçadas listradas

. passar o dedinho pelo papel quando acabo de escrever

. colocar a mão no palco antes de entrar em cena

. falar sozinha (O.õ)

. escovar os dentes andando pela casa

. apertar botões vermelhos!rs

. acender as luzes de todos os comodos quando chego em casa

. colocar o cabelo prá tras da orelha enquanto converso

. comer lanches e chocolates sempre por uma mesma ordem (da esquerda para a direita, essas coisas)

. lavar as mãos muitas vezes (antes mesmo da suína!rs)

Essas são as que eu lembrei (ou pelo menos as que eu quis contar!rs). Devo ter TOC! O.o ... São tantos anos convivendo com as mesmas manias que elas nem me incomodam mais.

Afinal...

"De ator, médico e louco... todo mundo tem um pouco!"

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

.Intimista.

Hoje procurei no dicionário mil palavras diversas, dispersas, prá tentar fugir de mim. Queria escrever sobre outras coisas, outras pessoas, uma outra alma qualquer. Mas quanto mais eu fugia de mim, mais eu me encontrava. Mais e mais eu mergulhava no abismo que eu sou (porque a alma da gente é mesmo um abismo não é?!)... e fui viajando prá dentro de mim. Encontrando lembranças, desejos, tristezas, risadas... encontrei uma palavra amiga, já empoeirada, amontoada num cantinho. Mais adiante achei um amor antigo, já perdido coitadinho, esquecido, quese já fora de mim. Vi também o amor de agora, esse amor que transborda, que não cabe dentro e se expande prá fora, sai pela boca, pelos olhos, sai numa vontade de gritar pro mundo, de ter sempre por perto. Bisbilhotei um pouco mais e encontrei uma música do Chico, uma melodia de Tom, uma boca vermelha de Gal. Achei um bocado de infância, saltando do peito, uma vontade de ser criança. Vi, logo mais ali, umas mágoas acomodadas, coisas que ficaram passadas e quem não voltam mais.
E fui seguindo viagem cá dentro de mim...
...e quanto mais eu me perdia, mais de mim eu achava.
Encontrei um choro contido, uma risada escancarada. Um dia de sol bonito, uma primavera enluarada. E vi que era tudo sentimento... não tinha concreto, não tinha cimento, não tem porta de madeira... é só alma que tem aqui dentro!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

.Da saudade.



"Saudade é um pouco como fome
Só passa quando se come a presença.
Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco:
quer-se absorver a outra pessoa toda.
Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."

Clarice Lispector


Tenho pensado muito sobre a saudade. Pensado e sentido.. como tenho sentido saudade. Saudade daquele amor de longe, das pessoas que já se foram, dos amigos perdidos pela vida, da infância e de todos aqueles momentos bons que a gente sabe que não voltam mais!
Mas é certo que a que mais tem me doído e lamentado é a saudade daquele amor.
Essa saudade de amor para mim é tão urgente! Isso mesmo! U-r-g-e-n-t-e! Como pode amando-se alguém não querê-la a todo momento! O amor, quando é intenso (e é!), tem sempre uma certa urgência! Quer ter a coisa amada bem pertinha, praticamente grudada.. praticamente sendo só um! É essa terrível saudade não conscentida, que não sabe esperar assim contida, saudade querendo se suicidar! É dessa saudade que eu sofro!
Tudo muito piegas, eu sei... mas tem coisa mais piegas que o amor? E tem coisa melhor do que ser piegas amando!? Não, não tem!
Saudade urgente da coisa amada.
Saudade com todas as suas formas, seus cheiros e sabores.
Sim... porque saudade também tem cheiro, tem forma, tem sabor.
A minha hoje tem forma de viola, tem cheiro de café, gosto de beijo bom.
A minha saudade tem nome e endereço.
Minha saudade tem afeto e tem apreço.
Minha saudade lembra música estranha e bobeirinhas de amor.
Lembra risada alta e travesseiradas prá acordar.
Saudade que lembra olho no olho e jeito manso de falar.
Lembra dormir abraçado e conversa até a noite acabar.
É saudade que lembra ônibus da Capriolli e telefonema na estrada.
Mensagem no meio do caminho, lembrancinha de namorada.
Lembra casa boa de sogra e amizade de cunhada.
Lembra visita do amado e carro subindo na calçada.
Minha saudade me lembra pizza e bronca de namorado.
Lembra ciume bobo, lembra medo de um amor passado.
Essa minha saudade que me lembra sorriso de sobrinho e brincadeira no colchão.
Que lembra falar tchau no domingo, choro contido quando passa um quarteirão.
Saudade minha que lembra conversa no msn, email de madrugada, cartinha escondida.
Telefone tocando, mensagem chegando, tristeza contida.
Passarinho beija-flor, ciranda divertida, carinho especial.
Encontro inusitado... o mais lindo namorado... e essa saudade letal!

jtm*


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Imagem: gravura de Joe Sorren

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*Recomendo*

° Filme: O Menino do Pijama Listrado
° Livro: A menina que roubava Livros - de Markus Zusak
° Música: Nô Stopa - linda e encantadora cantora paulistana (link do myspace da Nô aí do lado em "Musica")

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Evohé, axé, inté!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Tão igual ser diferente!


Esses dias andei fussando o orkut dos meus primos mais novos (feio... eu sei!!) e me deparei com um bando de fotos tortinhas, "estilosinhas", com franjinhas, óculos escuros e poses forjadas.
Até aí.. legal! Interessante ver pessoas se vestindo de um modo um pouco mais "diferente" que o de costume. O problema é que todos querem ser igualmente diferentes, e então acabam parecendo um bando de brinquedos fabricados em série! Para mim todos parecem personagens de seriados da Disney Channel! Os cabelos todos sempre muito lisos e repicados, a franja jogada no rosto, as roupasno estilo "mauricinho largado", munhequeiras, as mesmas caretas e as fotos tortas!
Há um tempinho atrás a gente era diferente porque, independente da roupa, gostávamos de coisas diferentes, íamos a lugares diferentes, fazíamos coisas diferentes e, principalmente, pensávamos de maneira diferente! E não fazíamos a menor questão de sermos como os outros, menos ainda de sermos aceitos e muito menos de sermos "populares" (ao contrário, éramos até meio "autistas por opção!"rs).
Hoje para ser diferente você tem que ser igual! Estamos formando uma leva de personagens de seriado inglês (Londres nunca esteve tão na moda como agora!). Crianças que mais parecem anãs disfarçadas!, vocabulários indecifráveis, 87329837923 "folowers" no 'twitter', perfil lotado no orkut, e tem que saber falar inglês, ok? O.o
Isso tudo me assusta um pouco!
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A imagem: são os tais "Jonas Brothers".. não vejo nada mais parecido com essa geração do que isso! rs
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*Recomendo*
°Livro: "Limite Branco" - Caio Fernando Abreu -> O livro conta a história de um adolescente entrando na fase adulta, em meio a todos os conflitos dessa fase tão difícil. A narração se divide em duas partes, em uma o narrador/observador conta o passado do menino, na outra, o próprio menino conta a sua visão das coisas - dessa vez no presente - através de um diário. O mais interessante é que o autor do livro Caio Fernando Abreu, o escreveu quando tinha 17 anos, ou seja, a mesma idade de sua personagem, o que torna o livro um tanto "auto-biográfico". Além disso tudo é contado sob a óptica de um adolescente, de maneira doce, delicada e encantadora! Com frases lindíssimas e uma carga psico-analítica imensa é o tipo de livro que a gente lê... lê.. lê.. e não quer mais parar!
°Filme: "Menina no País das Maravilhas" - encantador! Depois de Amelié é com certeza o filme mais delicado que já assisti! Vale muito a pena.
°Música: a banda pernambucana "Cumadre Fulosinha" - dispensa comentários! Segue o myspace prá quem quiser conhecer: http://www.myspace.com/comadrefulozinha
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...evohé, axé, inté!...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Da vida quem sabe lá?



"Você que sabe demais
Meu pai mandou lhe dizer
Que o tempo tudo desfaz
A morte nunca estudou
E a vida não sabe ler

Ô-babá
Não dá pra ninguém saber
Por que é que há
Quem lê e não sabe amar
Quem ama e não sabe ler

Você que sabe demais
Mas que não sabe viver
Responda se for capaz:
Da vida, quem sabe lá?
Da morte, quem quer saber? "

(Vinicius de Moraes - Canto de Oxalufã)

..eu acredito que o belo, na maioria das vezes, está no simples!...


...ai se sêsse!!...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Quase...


"Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo,
quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."


...ainda sobre as metades!...
...sobre viver no morno...
...sobre outonos ao invés de primaveras...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Estranhas...

Gosto de coisas estranhas... de pessoas estranhas, lugares estranhos, objetos estranhos, músicas estranhas, filmes estranhos, livros estranhos, sentimentos estranhos, prazeres estranhos, desejos estranhos, e tudo mais o que soa estranho! Coisas normais são chatas, muito chatas. Gosto das estranhesas bonitas... aquelas que têm tanta alma que se tornam estranhas perante esse mundo desalmado de hoje! Mundo mais chato esse de hoje... mundo que nos obriga a ser gente da porta prá fora! Gosto do estranho que é belo... do belo porque é estranho... gosto!
Gosto do que transborda.. chega desse mundo comedido de palavras poucas, sentimentos tímidos, pessoas retraídas em si mesmas. Se é prá ser pouco... não é prá mim! Gosto do que ousa ser!
Mundo chato esse onde se vive de metades... prá mim.. ou é inteiro.. ou não é!
E me desculpe quem não pensa assim...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

.Sou sua flor...


Certo dia entrou voando um beija-flor pela janela dos meus olhos. Entrou num voo ligeiro, assim de desespero, sem pedir licença, sem me dar satisfação. Foi se achegando ameno, adentrando pelo corpo até parar no coração. E eu deixei que me fizesse morada, sem saber que numa levada, ele fosse me ser paixão. Voa livre dentro de mim beija-flor.. pode voar o quanto quiser... te deixo fazer de mim a tua flor beija-flor... para que um dia possa assim fazer de mim sua mulher!

domingo, 7 de junho de 2009

.Mais do mesmo...

"...eu queria grandes espaços, amplitudes azuis onde meus olhos pudessem se perder e meu corpo pudesse se espojar sem medo nenhum..."


...ando sem criatividade.. e com uma puta preguiça!!!...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Das pessoas...


"A gente sempre exige mais das pessoas e das coisas que quer bem, as que queremos mal ou simplesmente não queremos nos são indiferentes. (...) Porque as coisas e as pessoas que fazem parte da minha vida vão aos poucos entrando em mim, depois de algum tempo já não sei dizer o que é meu e o que é delas."
(C.F.A)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Segue...


"...óia o tempo com o zóio de agora menina...
...que a vida passa..."
...crescendo...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

.Lembrar de não esquecer...


É incrível como a vida nos mostra aquilo que tanto procuramos, quando abrimos o nosso coração, a nossa mente e alma para ela. Ando aprendendo muitas coisas nesses últimos dias. Dias em que , mais do que nunca, me abri para ouvir, ver e aprender o que a vida tem a me dizer!
A vida se torna mais simples e clara a medida em que vamos nos mostrando de forma também simples e clara para ela.
Aprendendo sempre a caminhar, aprendendo a direção correta dos meus caminhos, aprendendo, aprendendo, aprendendo...
- Simplificar ajuda a melhorar;
- Harmonizar corpo, mente, alma e coração com aquilo que nos cerca;
- Equilíbrio sempre;
- Abrindo os meus caminhos prá jornada que me cabe;
- Colocar foco naquilo que interessa e se quer com verdade e amor;
- Seguir na direção do bem;
- Silenciar;
- Ouvir (não só palavras humanas mas os sons que os elementos - internos e externos - nos trazem)
- Compreender;
- Perdoar;
- Amar de peito aberto;
- Ponderar;
- Agir em função do que almeja;
- Respeitar;
- Sentir.
"vou olhar os caminhos, o que tiver mais coração eu sigo!" ( C. F. A)
...seguindo...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Dia do Sapateado!


O DIA DO SAPATEADO
Esta data surgiu da assinatura de uma Lei pelo governo americano, regido pelo então presidente George Bush, resultado de um arduo trabalho de Nicola Daval, Carol Vaughn e Linda Christensen do "Tap America Project" (TAP). A oficializaçao aconteceu no dia 7 de novembro de 1989, e o dia escolhido foi 25 de maio justamente por ser a data de nascimento de Bill "Bojangles" Robinson, ícone precursor do sapateado americano e um de seus nomes de maior expressao em todos os tempos. O dia 25 de maio virou então "Dia Nacional do Sapateado" nos Estados Unidos e imediatamente a comunidade sapateadora espalhada por todo o mundo assumiu esta data para marcar comemoraçoes anuais.
HISTÓRIA DO SAPATEADO
Muito se fala sobre a história do sapateado, mas sua origem é o fato que causa alguns desencontros, justamente por parecer ter originado de vários lugares. A hipótese mais provável nos leva ao século V na Irlanda, onde os camponeses que usavam sapatos com solado de madeira para aquecer os pés, começaram a brincar com os sons que esse sapato fazia. Criavam diversos ritmos, originando uma dança conhecida como Irish Jig. Já na Inglaterra, durante a Revolução Industrial, os operários usavam sapatos de madeira para se protegerem do chão muito quente das fábricas. Nos intervalos de trabalho, os operários ingleses se divertiam com os sons produzidos por aquele sapato, criando uma nova dança chamada Lancashire Clog. Mais tarde os tamancos de madeira foram substituídos por medas de cobre presas a sapatos de couro. Outra influência também muito forte, veio das danças africanas, que eram feitas pelos escravos em suas poucas horas de lazer. Alguns senhores feudais admiravam essas danças que uniam o trabalho dos pés descalços a movimentos do corpo, e usavam seus escravos para seu próprio entretenimento. Entre os anos de 1909 e 1920, vários estilos musicais e de dança foram criados nos EUA como o “FOX TROT” e o “TUKEY TROT”, por exemplo. E com a chegada dos africanos e europeus na América do Norte, essa fusão de informações se uniu ao estilo musical americano que estava em alta, então começaram a surgir os sapatos com chapinhas de metal nas solas. O Sapateado Americano se consolidou realmente no início da década de 20, quando foi criado o espetáculo “Shuffle Along”, onde 16 bailarinas executavam a mesma coreografia dando origem ao chamado “chorus line” e revolucionando os palcos da Broadway. Desde então, até meados dos anos 40 o sapateado ploriferou como uma febre nos Estados Unidos, espetáculos de Vaudeville, musicais da Broadway, casas de shows, clubes de jazz, em fim, estava por toda parte até nas ruas e esquinas de New Orleans ou do Harlem. O sapateado conquistou até mesmo às telas do cinema, dando origem a era dos grandes musicais.

domingo, 17 de maio de 2009

.Me encontrando...


"Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...
Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar..."
...E aos pouquinhos vou me encontrando... seja com terapias, tarjas pretas, amor maior do mundo ou show do Cordel!rs
O Lira falou uma frase hoje que faz um certo sentido prá mim agora.. nesse momento dessas coisas todas que vêm me acontecendo... "a gente constrói estradas todo dia.. todo dia a gente constrói os caminhos que a gente vai seguindo.. as nossas estradas..."
Eu tô tentando construir as minhas... as do dia a dia são mais fáceis... as vezes entortam um pouco mas na manhã seguinte é só caminhar de novo... mas aquela mais longa.. a que vamos seguir um percurso maior.. mais sólido.. essa é mais difícil.. é dolorida de construir as vezes... ela bambeia.. entorta um pouco mais prá um lado.. depois volta pro outro.. de vez enquando dá meia volta.. forma encruzilhada... leva prá lugares que nem sempre são o que queríamos.. depois se revira de novo e bagunça toda a trajetória!
Aos poucos vou aprendendo a consolidar os meus caminhos.. as minhas estradas... e traçar a minha trajetória.. se antes com dor e lágrima.. daqui prá frente com coragem e riso... que é assim que deve ser, não é? Sempre com aquilo que ficou prá trás guardado no peito (prá relembrar com doçura do que foi de bom.. e com astúcia o que ficou de ruim prá servir de lição pro próximo passo.).. sempre com a esperança no novo.. a vontade do sonho... sempre bem acompanhada.. e de peito aberto sempre... tropeçando, caindo e levantando... mas caminhando prá frente.. sempre prá frente!
"Sofrer é opção" um amigo me disse... não sei.. mas pode ser... ele deve de ter razão né!
E a estrada segue...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

....


"Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...
Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira
Mas não sou mais
Tão criança, assim
A ponto de saber tudo..
Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo
O mesmo que você...
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto...
Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero
O mesmo que você..."
(Legião Urbana)
...e a terapia continua... rs
p.s: JTM*

quinta-feira, 30 de abril de 2009

.Terapia.


E eu que sempre fui tão segura e certa do que queria... agora me vejo assim... entre salas de terapia e tarjas pretas.
Uma vez, conversando com um amigo há um tempo atrás, ele me disse se eu não fazia terapia. Dei risada. Eu? A minha auto-análise sempre me foi suficiente para conter crises existenciais ou dores de cotovelo! Não, não obrigada!
Nunca tive dessas crises de adolescente.. pelo menos nada que durasse mais que 15 minutos. Daí eu conversava comigo.. dava-me uns tapinhas na cara.. dizia bem alto "acorda mulher".. e seguia feliz da vida! Mas agora não. Agora é diferente. As minhas dúvidas de agora eu não tinha antes. As minhas dúvidas de agora me causam angústias, medos, e uma tristeza que não sei de onde vem.
O coração? O coração vai bem. A gente não sofre do coração quando ele é bem cuidado. O meu tá em ótimas mãos. Não se trata disso.
É o resto!
Eu tenho 20 anos e já tenho que saber o que eu quero pro resto da vida! Eu tenho que escolher uma profissão que me dê prazer e dinheiro (e no momento eu tô achando a distância entre essas duas coisas grande demais! é a crise! buemba buemba neh!), tenho que ser uma mulher independente (acho um absurdo eu ter que pagar pelo feminismo alheio! que fique bem claro que não me importo em homens abrindo a porta do carro, tirando chapéu e pagando a conta, ok! rs - tá tá.. até parece né!¬¬), tenho que segurar a barra aqui em casa (longa história, vamos deixar prá lá!), moro numa cidade menor que meus anceios (e isso não é pelo tamanho, é por pura antipatia mesmo sabe!), tenho dores de cabeça que não me dão trégua, tenho insônia por preocupações tolas, tenho que seguir horários que não quero, não faço mais as coisas que me dão tesão, minha vida tá bagunçada.. e a minha auto-analise foi pro beleléu! Meu id brigou com meu super e meu ego tá um nó sem fim!
E agora tenho que dar o braço a torcer!
OK Ok.. talvez eu precise de análise... e isso não é o fim do mundo... gente rica faz analise.. é chique, não é?rs
E viva o divã!!!!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

.Dos sonhos...




"O sonho encheu a noite
Extravasou pro meu dia
Encheu minha vida
E é dele que eu vou viver
Porque sonho não morre."

(Adélia Prado)
...e são tantos os sonhos dentro de mim... as minhas vontades, meus desejos, anceios tantos.. tem tanto amor dentro de mim.. que as vezes isso tudo se perde nessa imensidão que sou. Me perco de mim... me transbordo... e de repente transformo as minhas certezas em dúvidas. Prá que querer tanto? Prá que sonhar tanto? Prá que amar desse jeito, menina? Porque é só de sonhos e amor que sou feita.. assim.. inacabada nas certezas, dúvidas imcompletas.. mas de todo coração.
Meus sonhos e amores transbordam... meus sonhos me movem o tempo todo.. e de tanto me moverem de um lado a outro... acabo imóvel. São tantas as dúvidas dentro de mim... e todas elas tão certas... tão cheias de verdade.. de certezas incertas. Tão intensas.
Meus sonhos e o meu amor é tudo o que tenho.. é aquilo que ninguém me rouba.. que ninguém me leva... sim... se evadem vez ou outra.. mas voltam a mim com mais vitalidade do que nunca.
Porque sonho não morre!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

.Meu caminho...


"Subi correndo no primeiro bonde, sem esperar que parasse, sem saber para onde ia. Meu caminho, pensei confuso, meu caminho não cabe nos trilhos de um bonde".

(Caio Fernando Abreu)

quinta-feira, 26 de março de 2009

.Da Vocação...


"Na vocação para a vida está incluído o amor, inútil disfarçar, amamos a vida. E lutamos por ela dentro e fora de nós mesmos. Principalmente fora, que é preciso um peito de ferro para enfrentar essa luta na qual entra não só o fervor mas uma certa dose de cólera, fervor e cólera. Não cortaremos os pulsos, ao contrário, costuraremos com linha dupla todas as feridas abertas. E tem muita ferida porque as pessoas estão bravas demais,até as mulheres, umas santas, lembra?
Costurar as feridas e amar os inimigos que odiar faz mal ao fígado, isso sem falar no perigo da úlcera, lumbago, pé frio. Amar no geral e no particular e quem sabe nos lances desse xadrez - chinês imprevisível. Ousar o risco. Sem chorar, aprendi bem cedo os versos exemplares, não chores que a vida/ é luta renhida. Lutar com aquela expressão de criança que vai caçar borboleta, ah, como brilham os olhos de curiosidade. Sei que as borboletas andam raras mas se sairmos de casa certos de que vamos encontrar alguma... O importante é a intensidade do empenho nessa busca e em outras. Falhando, não culpar Deus, oh! por que Ele me abandonou? Nós é que O abandonamos quando ficamos mornos. Quando a vocação para a vida começa a empalidecer e também nós, os delicados, os esvaídos. Aceitar o desafio da arte. Da loucura. Romper com a falsa harmonia, com o falso equilíbrio e assim, depois da morte - ainda intensos - seremos um fantasminha claro de amor."

(Lygia Fagundes Telles)

domingo, 15 de março de 2009

.De mim...


Eu era menina ainda quando descobri minhas verdades e meus quereres.
Fui uma criança com amigos invisíveis e histórias fantásticas na cabeça. Uma cabeça de vento que lembrava algo de Narizinho e Doroty, mas sem reinos de águas claras ou homens de lata! A minha estrada de tijololos amarelos era furta cor... e minhas viagens iam do portão prá dentro.
Foi na infância também que descobri algumas vocações minhas. Descobri minha vocação prá encontrar pessoas boas, prá distinguí-las das más pessoas e para gostar de gente. Descobri uma vocação para o amor também, era eu menina de tranças mal feitas ainda quando pela primeira vez amei verdadeiramente. Tinha vocação para risadas e para olhar estrelas. Vocação para pés descalço e sonhos utópicos. Fui uma criança solitária que gostava mais dos livros que das pessoas. Aprendi a ler mais palavras que figuras desde bem pequena.. e então descobri como aquele mundo que eu tinha em mãos era mais interessante que este aqui em que me jogaram! Tinha um gênio insuportável.. embora tímida e muito quieta (era difícil confiar em alguém, me esconder era mais fácil. Quando essa confiança existia.. meu mundo também se abria e eu era uma tagarela!)... eu era uma criaturinha difícil de lhe dar. Difícil porque sempre sabia exatamente o que eu queria e como queria, sabia no que acreditava e na intensidade das coisas que eu sentia, era resmungona e valente, mas era no meu medo que se escondia aquela essência que não se vê. Como eu era medrosa! Tinha medo de escuro e de altura, medo de insetos e assombração, medo da perda e de ficar sozinha. Tinha medo de ser borboleta. Eu era.
Quando mais crescida, aprendi a ser mais sociável. Descobri a dança, a música, o teatro e a literatura. Era ainda nos livros que meu mundo era mais meu! E eu continuava com o gênio tão insuportável quanto de minha meninice! Porém, agora eu tinha argumentos mais justificáveis e contextos históricos para me apoiarem!!! Continuava também tão sonhadora quanto antes. Descobri novos amigos, que agora eram reais. Tinha, na escola, uma certa popularidade que incomodava. De certo não tinha vocação para isso! Fui uma menina um tanto esquisita. Enquanto os amigos iam para as "baladas", ouviam as músicas que tocavam "lá fora", assistiam os filmes de terror e "pegavam geral!'; eu ia pro teatro, ouvia Chico e Nara Leão em vinis que sobraram do frustrado casamento de meus pais (que já eram há muito separados!), assistia Almodovar e gostava dos clássicos, beijava só quando me encantava e mantinha uma paixão secreta pelo melhor amigo! Aos fins de semana, enquanto todo mundo ia a clubes e almoços em família, eu tinha ensaio e montagens de cena. Acordava cedo em pleno domingo, já pegava ônibus sozinha, conversava com gente adulta, e tinha amigos de 30 anos! Foi por isso também, que sempre tive problemas com namoricos! Como eu podia gostar de alguém da minha idade se só conhecia os garotos da minha sala? O caras com quem eu convivia, e certamente me apaixonaria mais tarde, eram todos mais velhos, todos homens quase feitos, inteligentes e bem arrumados. E gostavam de mim, sim, gostavam... talvez por vaidade ou desespero, sei lá... o certo é que gostavam. Mas eu ainda era menina e a maturidade que viam em mim, eu não tinha! Eu via o amor (eu vejo o amor!) como algo diferente do que me mostravam, idealista.. sempre tive essa coisa idealista.. com o amor, com minhas verdades, com meu modo de ver as coisas do mundo.
O tempo passou... passaram-se os amores, as brincadeiras joviais, festas de formatura, viajens inesquecíveis, amizades eternas, tardes de sol e noites de chavecos furados.
Fui adquirindo esse humor salgado, me livrando dos livros de auto-ajuda, conhecendo mais de mim, viajando para cidades de verdade, descobrindo gostos e cheiros diferentes, aprendi a amar com paixão e com tesão, aprendi a diferença entre paixão e tesão!, descobri que aqueles domingos acordando cedo e trocando os almoços em família por ensaios, me dariam frutos lindos e me faria chamar aquela brincadeira de PROFISSÃO!, conheci o amargo gosto de uma despedida, a dor que a saudade não consentida causa, a frustração de um amor não correspondido, a ferida que essa incorrespondência deixa e a tristeza de uma partida!
Parti!
Aprendi a lhe dar com dinheiro (e também o quanto eu não me dou muito bem com a situação!rs), a fazer minha própria comida, a me virar sozinha, a ter que me privar de algumas coisas para conquistar uma coisa maior.
Conheci a cidade grande e descobri o interior.
Deixei pessoas pelo meio do caminho. Fui por algumas pessoas deixada.
Amadureci as idéias e os desejos.
Tive noites de bebedeiras e arrependimentos tardios. Tive crises asmáticas e de consciência!
Me diverti, ri, chorei, fiz sexo sem amor, amei sem fazer sexo, fiz sexo amando!
Me conformei com verdades necessárias, me irritei com bobagens desimportantes, gritei, fugi, achei, voltei, me criei, reinventei.
Me fiz mulher!
Sim sim, uma mulhersinha pequena e menina, que agora brinca de verdade!
Gosto de coisas esquisitas, tenho amigos de todo jeito, sou inconformada e inconstante. Estudo, não gosto de química, me encanto com coisas bobas, ouço músicas que ninguém ouve, vejo filmes que ninguém gosta, vou a lugares que ninguém vai. Dou risada a toa, choro muito menos que antes. Choro por muito menos que antes. Sei dirigir carro e peça de teatro. Adoro viajar de onibus, me agrada cheiros suaves e gosto de mato! Perco tempo com bobagens, sofro quando não deveria, tomo as dores dos outros, tenho mil superstições, não tenho religião, acredito naquilo que me encanta. Confio menos nas pessoas, falo muito, me incomodo com pré julgamentos, não ligo para o que pensam de mim. Me importo, não me importo, não sei! Luto pelo que acredito e pelo que quero. Sou um sossego só. Tenho preguiça, adoro doces e sei beber sem ficar bêbada!
Assisto a todas as minhas aulas, estudo as matérias do dia, atuo, experimento, leio livros infantis (é, eu leio! ¬¬'), trabalho com teatro, vou ao banco, vou ao médico, marco minhas consultas, esquento minha comida, me alimento 5 vezes ao dia, escovo os dentes todas as vezes necessárias, tomo banhos bem tomados, bebo 2,5 litros de àgua diariamente, converso com meus amigos, levo uma vida social quase ativa, namoro, amo desesperadamente, falo ao telefone, viajo a Limeira vez ou outra, saio aos fins de semana, faço compras, leio obras literárias e jornais, sou filha, aluna dedicada, irmã mais velha, neta, bisneta, prima, amiga presente, namorada apaixonada, atriz e bailarina. Durmo. Medito, vejo meu orkut, respondo todos os emails, escrevo poemas e atualizo o blog!!! Meu dia só tem 24 horas!
Sonho, vejo as coisas de maneira bonita, acredito em felicidade.
Sou chata, ranzinza, resmungona e meu joelho esquerdo dói!
Amo demasiadamente muito, acho a pessoa amada a coisa mais linda desse planeta, sofro feito louca com a distância e tenho sorte à beça!
Não sei jogar , nem fatorar!
Tenho um coração maior que eu!
Gosto de andar, gosto de pés descalço encostando o chão.
Prefiro o ar!
Sei voar!
Sou borboleta... sou gente.. sou mulher...
Sou aquela mesma menina de tranças mal feitas!

terça-feira, 3 de março de 2009

.Intensa!.


Uma amiga me disse ontem, após contar prá ela sobre meu primeiro dia no cursinho e uma professora de literatura - sobre a aula de literatura ,aliás! - que eu sou "Intensa"!
Achei um tanto engraçado a princípio... eu? Intensa? Sou tão calminha.. miúdinha.. menininha.. mulherzinha.. Intensa me parece um adjetivo tão.. intenso! Tão digno de mulheronas.. meninonas.. grandonas! Sempre achei "intensa" um adjetivo tão forte... como que eu.. toda "inha" podia ser Intensa?
Oras, eu tenho sim, e sempre tive, um certo "fogo no zói" (como diria um amigo meu). Isso é certo.. apesar da pequeninês (palavra bunitINHA!rs)... sempre vi as coisas sobre lentes de aumento! Acho coisas poucas uma tremenda bobeira! Não tem graça sentir pouco.. fazer pouco.. saber pouco.. sempre gostei mais do "cheio inteiro" que do "metade cheio/metade vazio"!
Mas então.. fui digna de Intensidade!
Mas é que eu acho que comprar um livro do João Cabral de Melo Neto é um fato digníssimo, eu acho o amor que eu tenho um sentimento super nobre, eu acho a minha coleção de pedrinhas coloridas uma coisa explendorosa, eu acho as músicas estranhas que eu descubro por aí e que me fazem brilhar os olhos uma coisa incrível, o Anglo é bonitinhamente encantador, minha aula de Literatura é fantástica, e minha professora de literatura (ela parece uma formiguinha.. coisa mais rica!) é brilhantemente genial! E eu não acho, realmente, que isso seja coisa tamanha... é só a alma.. é o que transborda dela.. são as miudesas que aos meus olhos são gigantes!
Ninguém me entende! ¬¬'

domingo, 1 de março de 2009

Você tem sede de quê?


Ando com umas sedes insacíaveis; sede de arte.. sede de cultura.. sede de aprendizagem... sede de movimentação.. sede de mudança.. sede de descobertas... e nessa terra de calor intenso, ando com muita sede também de água fresca!
Não sei bem se sede ou fome... mas como água me soa (soa? eita palavrinha difícil!) mais vital.. fico com a primeira!
Quero sair por aí aprendendo tudo que tiverem prá me ensinar, e o que não quiserem me ensinar eu aprendo sozinha, afinal, como diz minha sábia mãe: "você não nasceu quadrada, se vira!"...
São tantas idéias nessa cabeça de vento que quase transbordam!
Eu quero poder misturar as coisas que gosto.. quero poder vivenciar mais de perto o que tanto me encanta os olhos... quero poder descobrir as coisas que estão escondidas por aí só esperando alguém encontrá-las.. como em um jogo de esconde-esconde.
Quero palavras simples.. quero pé descalço no chão.. quero poder voar (mesmo de mentirinha!).. quero aquilo que me engrandece a alma!
Sede! Sede! Sede!
Quero saciar!
Preciso!
Vou!
Voo!!!
Fui...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

.Ter ou não ter namorado?!.


"Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira:basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes,dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas,medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade,ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.
Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia, ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele; abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas, beira d’água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmoe quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado é porque não descobriu que o amor é alegre e vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.
Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e, de repente, parecer que faz sentido...."
(Carlos Drummond Andrade)



...ando amando...
...aiai...

sábado, 7 de fevereiro de 2009

.Agarrei João Cabral...


Sim sim, isso mesmo que vocês leram. Eu literalmente (põe literalmente nisso) AGARREI João Cabral de Melo Neto!
Entrei na livraria já com os dedinhos coçando... eu ia comprar um livro! Sim eu ia! Só ainda não sabia quem eu ia levar comigo. Sabia que queria poesias. Pensei em Cora Coralina, Adélia Prado, Vinicius de Moraes, e até Chico César (sim o da "minha mãe é mãe solteira" - ele escreve bem gente, juro!)... Mas foi fussando em uns livros que estavam lá embaixo (abatidos, desmotivados!rs) que encontrei ELE. O homem. O homem personificado em folhas bem colocadas e papel bonito.
Sempre fui fascinada pelo mundo de João Cabral.. e tê-lo em minhas mãos foi como se todo esse mundo fosse meu naquele instante. Agarrei. Agarrei e não larguei mais. Foi como se ELE já fosse meu, como se estivesse esperando por mim naquele cantinho escondido da livraria.
Não tive mais dúvidas.
Era ELE.
Paguei.
Saí da livraria com os olhos mais brilhantes que diamante lapidado.
Era uma felicidade juvenil... um sorriso de orelha a orelha. Nada era tão interessante prá mim, naquele momento, quanto tê-lo em minhas mãos. Nada. Nem as roupas nas vitrines do shopping, nem as super ofertas das lojas, nem o cheiro do café vindo de longe. Ok. O cheiro do café me fez parar por dez segundos. Um suspiro demorado. Um degustar quase poético. E segui. Segui com cóseguinha na barriga de vontade de saboreá-lo. Não. Não o café. O livro!
Quase chegando em casa, não aguentei. Resolvi sentar ali na padaria mesmo.
Boa tarde.
Opa o degrau!
Obrigada.
Um café com leite, por favor.
Bem forte. (gosto do café bem forte!)
Senti o cheirinho do café.
Humm...
Um primeiro gole....
O olhar afincado no livro.
Abri.
Dedilhei com cuidado as primeiras páginas.
Senti seu gosto.
Fui devorando aos poucos cada verso.
Mais um gole do café.
Como era delicioso.
Era dos sabores o que mais gostava de provar.
Sempre gostei.
Para mim.. esse gosto que não se sente (só se sente!), é o melhor gosto que a gente pode sentir!

Lambi as pontas dos dedos todos....


Evadi-me.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

.Me revelar...


"Tudo aqui!
Quer me revelar
Minha letra
Minha roupa
Meu paladar
O que eu não digo
O que eu afirmo
Onde eu gosto de ficar
Quando amanheço
Quando me esqueço
Quando morro de medo do mar...

Tudo aqui!
Quer me revelar
Unhas roídas
Ausências, visitas
Cores na sala de estar...

O que eu procuro
O que eu rejeito
O que eu nunca vou recusar
Tudo em mim quer me revelar...

Tudo em mim!
Quer me revelar
Meu grito, meu beijo
Meu jeito de desejar
O que me preocupa
O que me ajuda
O que eu escolho prá amar
Quando amanheço
Quando me esqueço
Quando morro de medo do mar

Tudo aqui!
Quer me revelar
Unhas roídas
Ausências, visitas
Cores na sala de estar...

O que eu procuro
O que eu rejeito
O que eu nunca vou recusar
Tudo em mim quer me revelar..."


Acho que essa música combina um tanto com o blog! E com a dona dele também!
Em um dia não muito inspirada como esse... deixo a letra da canção e essas poucas palavrinhas perdidas.
Logo mais escrevo..

"tem dias que não tem tarde..."
ééé...


Um beijo e um tchau!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Do Amor - Parte II...

"...e ver o amor como um abraço curto prá não sufocar..."

Acho que no fundo ele simplesmente via o amor assim... como um abraço curto.
Um abraço curto prá não sufocar. Para não sufocar-se!
Era estranho o modo como tratava do amor, sempre dizendo que isso não era coisa para ele. Ás vezes me pergunto se algum dia haveria de amar alguém. Ou se foi justamente por amar demais e sofrer as dores que o amor carrega, que foi se esconder atrás da casca grossa. Pode ser. Na verdade, em anos de amizade era o único assunto que não havia entre nós... essa coisa que a gente chama de sentimento.
Como me intrigava descobrir o que se escondia atrás da máscara de "cara mal". Não seria possível ser má pessoa.. isso não.. nunca foi. Mas como tratava com frieza e indiferença o amor. Tem gente que parece que tem medo de amar... sei lá.. tem medo de viver as "dores e delícias" que esse sentimento tráz. Acho que tem que ser muito corajoso para amar...muito corajoso mesmo! Mas como poderia não ter coragem quem sempre foi para mim como um "Clark Kent"? Sempre achei que fosse o cara mais valente do mundo... uma pessoa que me dizia as coisas sempre com tanta certeza.. que vivia em tantos lugares diferentes e que tinha tão forte aquele desapego que eu tanto invejava...só podia mesmo ser muito valente!
Talvez isso fosse coisa da minha cabeça de menina.. que pulsava mais com o coração do que com o resto.
Talvez o que eu não conseguisse enxergar é que atrás da cara amarrada de quem sabe tudo sobre si.. havia também um menino. Havia um não saber que, sabia. Havia um medo escondido desse não saber, não sei o que.
Talvez agora eu enxergasse...


Ele via o amor como um abraço...
...um abraço curto...
...um abraço curto prá não sufocar!...


"... cada um ama do jeito que se deseja amar!..."


...e vamos pensando um pouco ainda mais sobre isso..
ééé..
pois é!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

1° de Fevereiro de 2009




Reparem:
28 dias.. 4 semanas... 7 dias cada semana...
Sendo hoje um domingo.. e por acaso, o primeiro dia do mês.. terminaremos o mês exatamente em um sábado!
É o mês perfeito...
Todos os dias bonitinhos!
Quadradinho!rs
Lindo né!rs

Essa postagem é bem aleatória.. mas devido a uma conversa que tive com uma amiga ontem, não pude deixar de colocar aqui a observação sobre o respectivo mês!
Que seja perfeito também nos fatos.. no dia-a-dia.. na vida real!

Dehhh amiga.. esse post é prá você!rs

Daqui a pouco venho escrever mais... sobre algo mais interessante que o nosso mês de forma perfeita.
Algo mais "bonitinho" que o quadrado perfeito deste fevereiro de 2009!
Mas o encanto.. ahh isso foi inevitável!

2009 vai ser bom.. tem até fevereiro perfeito... o que dirá o resto do ano!

Evoé!!!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

.Do amor... - parte I.



"Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais"


Esperei durante muito tempo por um amor que eu não tinha.
Um amor que era maior do que o que eu tinha a mim, e que só vim a descobrir o quão me fazia mal depois de muita lágrima caída, noites mal dormidas, colheres de brigadeiros e falsos regimes forçados. Talvez também com a descoberta de um novo amor. Pode ser.
O fato é que durante quase cinco anos eu amei feito louca uma história que era só minha. Uma história que deveria ser vivida a dois (quem sabe não foi.. a vida prega cada peça!), mas que acontecia apenas no meu filme de fita cor-de-rosa.
Mas era bonito.. sempre achei bonito.. era uma tristeza bonita!
Amei desesperadamente... e ele soube disso a todo instante. Não se pede amor! Eu aprendi que não se pede amor... e foi isso que me despertou!
Havia (e haverá sempre) aquela amizade também... amizade presente mesmo longe... amizade estranha que só a gente entende... amizade que é a coisa que sempre vai ficar em nós.. que é coisa repartida... é coisa vivida.. que nada tira da gente.
E veio a descoberta do novo amor.. do amor que agora compartilha.. que agora ama sem esforço... e que não me maltrata.. que ao contrário.. cuida.. me faz bonita.. interessante... alegre.
E aquele amor daquela amizade outra vai ficar como lembrança bonita de se descobrir coisa verdadeira por alguém. É a nossa herança... é a nossa porta pro novo.
Viver agora aquilo que se transforma a cada dia na coisa mais linda de ser vivida...
Melhor que amar alguém.. é ser amada também.. e é amor bastante... e é amor a ser descoberto dia a dia.. num piscar de olhos bonitos.. num soar de palavras doces.. nos gestos afetuosos.. na saudade consentida.
Quanto aquele outro... guardo no peito as boas lembranças... e sustento com afinco a amizade de sempre... prá sempre.. que é assim que é!

Vou descobrir dessa história que essa vida é mesmo muito louca!
Vou me surpreender as vezes.
As vezes vou gostar.. as vezes vou ficar confusa.. outras querer que tudo fosse diferente.
Mas quero o gosto do inesperado... quero descobrir as coisinhas miúdas das miudesas da vida.
Quero não saber demais!
Isso vai me confundir.. isso vai me fazer triste por dez segundos..
Respira!
Solta a última lágrima!
Aperta o peito com o inesperado..
Ama-o pela última vez.
Levanta-te a cabeça..
Esquece!
Respira mulher, respira!
Vive o amor de agora com afinco.
Ama..
e segue!


..depois penso melhor sobre isso...


(...)

sábado, 24 de janeiro de 2009

...


"Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão.
No fundo isto não tem importância. O que interessa mesmo não é a noite
em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares,
em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado..."
(William Shakespeare)
...antes eu sonhava, agora já não durmo!... - Renato Russo

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

.Quando a alma pede...

Aconteceu então o encontro tão esperado. Se encontraram na rodoviária... entre tantas vidas indo e vindo foram se encontrar. Encontro das almas que já não podiam mais esperar, dos corpos que precisavam de saciar essa vontade do outro, dos olhares que finalmente se cruzaram, encontro da vontade que se tinha de encontrar!
Primeiro vem a ansiedade da espera, o estalar dos dedos a esperar o próximo, o friosinho na barriga de se saber o que vem depois do estalo. Depois são os olhos.. miúdos... pequeninos... assim com um brilho que não os cabem, de encontro aos dela foi como se o mundo girasse em rotação máxima numa velocidade maior que a da luz! Então finalmente o abraço. Sentir o corpo tímido do primeiro (primeiro?) encontro... o abraço que cabe tão bem (como se fossem feitos um para o outro!), apertado como a saudade que fazia apertar o peito.
Mãos dadas com o carinho de querer por perto o que antes era distante.
Andaram pela cidade como fazem os casais de namorados que passeiam sem pensar nos ponteiros do relógio.
Descobriram-se um tanto mais, descobriram-se um no outro.
Disseram coisas bonitas, bobeiras (des)necessárias... Depois o silêncio que cala o outro. O silêncio que falando tão pouco diz tão mais sobre o que se sente.
O colo que afaga o corpo, o coração, a alma.
Essa alma que pedia por afeto.... a alma que pedia por outra alma para juntas dividir.

E quando chegou o momento, novamente, de se despedirem e levarem consigo as lembranças bobas e bonitas do dia em que o encontro se deu!, essa alma desvairada fez o peito se apertar num tanto de doer, fez a saudade reaparecer e a vontade de ter perto o outro aumentar.
Entrou no ônibus com os olhos serenos de homem feito (tão menino pro carinho seus!), ela ficou a esperar-lhe despedir-se.... com a boca calada enquanto o peito gritava em desespero pela volta do que nem ainda havia se ido.

Foi-se. Ela também foi. Levou consigo os segundos todos em que o corpo se aproximou como a alma já havia feito. Levou a vontade do próximo encontro. Levou o cheiro, o gosto do beijo, os gestos todos.

E agora a espera do novo... a vontade que vai crescer cada dia seguinte a esse.... as conversas que se seguirão... a saudade boa de se sentir!

Corto o ponto final
Fico com as reticências
Foi bonito e assim será

(...)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

...Reinventando...

Sinto uma vontade de escrever sobre tanta coisa!
A vida tá bagunçada (uma bagunça boa) e é tanta coisa acontecendo que me dá vontade de escrever sobre elas! É a cidade que me encanta de novo.. é a metrópole de que sinto saudade... é um novo possível amor... é a possibilidade de revitalização que ele me traz... é o antigo (isso exixte?) amor que agora é visto sob uma outra dimensão... são as coisas divertidas dos fins de semana com os amigos... é a nova Juliana que se reinventa para "melhor atendê-los" (satisfação garantida ou seu dinheiro de volta?rs)... é o quarto que será reformado.. é a alma que será reformada... é a saudade de tanta gente e a "matança" de saudade do outro tanto... são os novos amigos.. os novos lugares.. as coisas que foram.. as que são.. e as que provavelmente ainda serão!
Vou colocando aqui meu relicário de miudesas... e aos pouquinhos escrevendo sobre o que pela alma transborda!

Évoé, axé, inté!

domingo, 4 de janeiro de 2009

.Feliz tudo novo!...

Não, não, não quero ficar aqui falando do que eu espero desse novo ano... porque isso todo mundo já disse... isso todo mundo já sabe (a gente sempre quer felicidade... isso basta, não é?)...
Quero falar das coisas.. as tantas coisas..
A minha vida ta toda bagunçada de novo.. voltar prá casa dos pais é dificil minha gente.. não é tão fácil não! Se desapegar do que você demorou tannnto prá se apegar também não é! Mas vambora.. que a coisa tá feita e agora é só olhar prá frente e seguir com o "fogo no 'zói' " de sempre!
Eu descobri como é bom pensar primeiro em mim! Pensar em mim, aliás!rs E como é bom se livrar de coisas mal resolvidas... de histórias que atravancavam de certa forma o meu caminho! Livre cá estou.. livre, leve, solta, bela e muito feliz, obrigada!rs pronta prá outra.. pronta pro tombo seguinte.. e prá proxima reerguida.. porque o vaso é ruim e não quebra fácil não!
Eu conheci um alguém muito bacana... um alguém que fala bobeiras comigo.. um alguém que me faz rir de qualquer coisa... e eu to feliz demais por eu estar me permitindo isso pela primeira vez em 5 anos!rs
Quero o som da viola.. quero o brilho dos olhos... quero o abraço apertado.. quero a alma bonita!
Feliz cá estou!
Feliz vou ser sempre... porque meu caminho tá cravado em belezuras.. e não tem criatura em mundo nenhum que me faça mudar de idéia!rs

Ama a vida e segue..
Segue a vida e ama.. (mas ama muito!rs)

Me reinventando...
Me reconstruindo..
Ousando ser.. SEMPRE!

Xêro no cangote..
Vamo que vamo.... que atrás vem gente... e vem gente viu!rs

.ju das candongas.