“Como não haveria de ser eu um Lobo da Estepe e um mísero eremita em meio a um mundo cujos objetivos não compartilho, cuja alegria não me diz respeito! (...) E, de fato, se o mundo tem razão, se essa música dos cafés, essas diversões em massa e esses tipos americanizados que se satisfazem com tão pouco têm razão, então estou louco. Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes – aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível.”
(O Lobo da Estepe - Hermann Hesse)
"...Você me disse que eu sou petulante,né?
Acho que sou sim, viu!
Como a água que desce a cachoeira e não pergunta se pode passar..."
(Todo Mundo é Lobo Por Dentro - Petulante - Oswaldo Montenegro)
...Lendo Hesse ao som de Montenegro...
Um comentário:
No fim do romance O Jogo das contas de vidro, há alguns poemas de Hesse e um texto, se não me falha a memoria o titulo é "as tres existencias." Uma dica pra retribuir as tantas coisas instrutivas neste blog, por aqui, continua a velha festa das poesias e das tardes nas vilas e galpoes culturais. Letras e pesquisas, att. fernando
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